segunda-feira, 10 de maio de 2010

Seja essência e nada mais.


Normalmente somos presenteados em datas especiais, comemorativas; mas as vezes dá pra ver que os presentes materiais servem para suprir os presentes que não damos emocionalmente.

O que custa dar um abraço todo dia? O que custa demonstrar que ama as vezes ou sempre? O que custa parar pra sentir ou mesmo pra perceber que tem mais sentimento envolvendo você do que imagina?

Sou adepta a presentes que complementem o sentimento não aos que completam, pois sempre há uma lacuna quando isso acontece. Você aposta todas as suas fichas no sentimento de alguém, em quem a pessoa é e não em o que ela pode oferecer e acaba recebendo apenas o material e colocando de lado o emocional.

“Posso fazer um enorme investimento de esperança em um ser humano e depois perder tudo. Presumo que sei quem ela é e depois descubro que é uma pessoa inteiramente diferente, tenho que voltar à prancheta, projetar tudo de novo. Depois de algum tempo, concluo que não há ninguém em que eu possa conhecer plenamente, exceto a mim mesmo, o que já é bastante problemático.” (Richard Bach)

Acredito que o conhecimento venha com o tempo e com uma certa convivência, por enquanto só temos que saber nos doar da melhor maneira possível. Importe-se mais com o que você sente e com quem você é, do que com o que você pode oferecer.

Termino hoje aqui com o desejo que o sentimento prevaleça. Mas antes uma só observação. Já percebeu que depois que você conhece uma pessoa por alguém tempo a aparência dela muda?

“Ele pode ser o homem mais lindo do mundo, mas se torna feio como pipoca quando não tem nada a dizer e o homem mais feio diz o que lhe importa e porque se importa, em dois minutos é tão bonito que você sente vontade de abraçá-lo!”

Isso serve pra “bater na mesma tecla”, o que importa é a essência e não a aparência. Pense nisso!



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O trechos em italico são do Richard Bach, do livro A ponte para o sempre. E a imagem, Flávio do http://www.fotolog.com.br/lifeonadraw :)

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