domingo, 6 de junho de 2010

No estalar dos dedos.


Estale os dedos. Ouviu o som?

É nessa mesma rapidez e às vezes sem som algum que as pessoas entram e saem da sua vida.

As que entram podem não significar nada, mas, podem fazer a diferença e as que saem deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.

O tempo vai passando e algumas pessoas vão entrando na nossa vida, a gente pensa primeiramente que não eram pra importar nada, não era pra ser nada, só que passamos a descobrir que tirar conclusões precipitadas é uma droga!

Depois a gente passa a aceita-las apenas como colegas, isso é fácil, eu consigo fazer colegas como ninguém (apesar de não conseguir mantê-los por perto algum tempo depois). Houve a possibilidade então de nos tornamos amigos e isso talvez tenha sido a parte mais fácil. Por tudo isso era possível que eu me tornasse apenas mais uma na vida de alguém, só que como mostrar pra esse alguém que eu não quero ser apenas mais uma, que não adianta nada ter apenas mais um amigo, mais um colega ou mais um “qualquer coisa” do lado?

É preciso que saibamos sorrir. É preciso aprender a ser presente, a ter ciúme, a valorizar a vida. É preciso brincar e falar sério. É preciso que o tempo seja dividido, que exista confiança, que haja atenção e que a cada dia os erros ensinem mais que os acertos.

Chego à conclusão novamente que os sentimentos mais bonitos se alimentam de reciprocidade e não há pessoa no mundo que não saiba ser recíproco quando quer. Apenas esperar que o tempo faça a sua parte, mas se é verdade que o tempo passa voando, por que ele realmente não passa?

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Tradução: Das dificuldades chega-se às estrelas. (latim)

Créditos da imagem: Flavio Wetten - http://www.fotolog.com.br/lifeonadraw

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