sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Eu sou sentimental mesmo e às vezes acho uma válvula de escape quando estou escrevendo. Podem ser coisas bestas ou coisas que não fazem sentido, mas é uma forma de "desabafar" sem descontar em ninguém. Ando pensando bastante em coisas não tão pequenas, e que são necessárias. Família, amigos, amores...
É fácil sentir falta da sua família quando ela se dividiu, é fácil sentir falta dos amigos quando eles não ligam pra dar um oi ou perguntar como você está, é muito fácil sentir falta de alguém que você possa amar. É aquela coisa, eu cuido de todo mundo, mas quem cuida de mim?
Todas as pessoas vivem de modo diferente, gêmeos idênticos não são totalmente iguais, mães e filhos apesar de toda ligação forte não são iguais, as pessoas que moram na sua casa por acaso, pensam e agem iguais a você?
O que eu quero dizer é que a forma de ver o mundo é diferente, de sentir o mundo é totalmente diferente. Alguns têm facilidade em fazer amigos, outros, dificuldade. Não que quem tem dificuldade não possa ser amigo, mas pode ser atirado ou retraído demais, vem muito da personalidade de cada um. Alguns conseguem se dar bem com a familia, outros lutam pra se dar bem e não conseguem (é um trabalho chato e árduo), uns mal acabam um relacionamento e já tem alguém em vista, outros não conseguem nem começar. Vem de cada um, cada pessoa tem uma maneira diferente de suprir suas carências. Mas você pode ser difícil pra relacionamentos (eu sou horrível) e mesmo assim querer se dar bem com eles, eu procuro buscar apoio sempre com amigos e acabo abusando demais e não conseguindo suprir nem a metade, não que eles não me procurem, acho que eu coloco peso demais nessa parte da minha vida, já que a família quem tenta segurar muitas vezes sou eu.
Chego à conclusão que os sentimentos mais bonitos que nós temos se alimentam da reciprocidade.

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